BLW e Alimentação Complementar

Escolhendo a melhor cadeira de refeição para o bebê

No mercado, há uma variedade de diferentes modelos de cadeira de refeição para o bebê! Isso é ótimo por contemplar diferentes perfis de famílias. Mas é péssimo porque deixa a família confusa, além de nos forçar, inconscientemente, a querer comprar mais de um modelo.

Sendo BLW ou não, alguns cuidados básicos precisam ser tomados para se escolher uma boa cadeira:

  • Segurança: não pode ter risco do bebê se machucar nela, seja por tombos ou por se prender em alguma parte.
  • Higiene: a cadeira que será utilizada nas refeições não pode demandar de muito trabalho para ser limpa.
  • Conforto: ela precisa permitir que o bebê fique sentado adequadamente, sem prender seus movimentos ou forçar uma postura.
  • Possibilidade de estar próximo da família: independente de como será a forma de oferecer a refeição, o bebê ganha muito ao poder estar por perto da família e tendo contato visual com a refeição dos adultos.

Então, vamos apresentar alguns modelos!

Bumbo

Essa é uma modalidade de assento utilizada não somente para o momento das refeições, por ser facilmente transportado e com boa higienização. Porém, trago alguns pontos negativos. O bumbo pode induzir um bebê a se manter em uma posição que não necessariamente foi conquistada por ele. Será que o bebê da foto já consegue ficar sentado sozinho? Além disso, o bumbo costuma ter uma “vida”curta. Bebês com pernas mais grossas ou estrutura corporal mais larga irão se incomodar rapidamente ali. Outro ponto ruim é que o bebê não necessariamente terá visão da refeição que estará acontecendo.

Cadeirão

Cadeirão é um clássico. A maioria de nós usou um deles quando bebês. Hoje, ele tem perdido mercado por um motivo bem óbvio: seu tamanho! Muitas vezes, é incompatível com muitos dos lares atuais. Fora isso, ele pode ser uma opção bacana, respeitando aqueles cuidados que já falei no começo do texto relacionados à higiene e à proximidade da família. Nada de colocar cadeirão na frente da televisão ou na cozinha para o bebê comer sozinho!

Booster 

Tem esse nome diferente, mas nada mais é do que um assento que será acoplado a uma cadeira tradicional. Bem menor do que o cadeirão, possibilita que o bebê fique bem pertinho da mesa de refeição. Em geral, tem fácil higienização. Muitas das versões podem ser desmontadas com relativa facilidade, possibilitando o transporte.

Cadeira acoplável à mesa

Ideal para ser transportada (e usada) com muita facilidade! Porém, é importante sempre observar a questão da segurança. Em uma mesa com dimensão inadequada ou feita de materiais, como vidro, você já não poderá usar essa cadeira. Também observe se o seu bebê realmente ficará sentado, em vez de pendurado pelo tecido da cadeira. Por fim, observe se o tipo de material favorece a higienização para a finalidade que pretende dar (tive uma de tecido e só usei para comermos fora).

Cadeira de pano

Essa também é uma versão útil para saídas. Eu, por exemplo, usei em uma viagem internacional quando minha filha tinha 9 meses. É um belo quebra-galhos mesmo, porque o bebê não ficará à altura da mesa e você terá mais trabalho para higienizar. Dependendo do modelo, bebês muito pequenos ficarão muito amarrados (com perda parcial dos movimentos) ou tombando para os lados.

Cadeira adaptável

Essa cadeira não é tão conhecida no Brasil, mas bastante utilizada fora. A ideia dela é acompanhar as diferentes fases do bebê, sendo que, no final, ela vira uma cadeira de adulto. Tem uma pegada de sustentabilidade por ser de madeira. O que não favorece muito é o seu preço, que costuma ser bem salgado por aqui. Não conheço muitas famílias que a possuem, mas a experiência que tive é que, assim que pôde, a Manu quis usar a minha cadeira e não mais ficar em uma cadeira diferente.

 

 

 

 

 

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