Por: Viviane Laudelino Vieira
O trabalho intitulado “Amamentação e leucemia na infância: uma meta-análise e revisão sistemática” foi publicado no mês de junho no JAMA, o Journal of the American Medicá-lo Association por Efrat Amitay e e Lital Keinan-Boker.
Com o objetivo de verificar as evidências científicas já existentes sobre associação entre amamentação e leucemia, os autores analisaram 18 artigos científicos publicados desde 1960 até 2014 das principais bases de dados mundiais.
Como resultados, verificou-se que a amamentação mantida por, pelo menos, 6 meses estava associada a um risco 19% menos de ocorrência de leucemia na infância, quando comparado com situações sem aleitamento ou aleitamento em tempo reduzido, sendo que todos os estudos analisados mostraram associações semelhantes.
Os autores indicam que, além dos benefícios já conhecidos relativos à amamentação até, pelo menos, o 6o mês, a diminuição da incidência da leucemia é um importante argumento para que essa prática cada vez mais promovida. É importante destacar que o desenvolvimento de câncer é a principal causa de mortalidade entre crianças e adolescentes de países desenvolvidos, cuja incidência aumenta em 0,9% a cada ano. A leucemia é responsável por cerca de 30% dos casos e apresenta causas ainda desconhecidas.
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JAMA Pediatr. 2015;169(6):e151025. doi:10.1001/jamapediatrics.2015.1025.