Alergias Alimentares na Infância Alimentação e Nutrição Infantil

A Festa do Faz de Conta – ideias para aniversário (incluindo APLV)

No dia 31 de julho, a Manu completou dois anos de vida e, mais uma vez, planejamos uma festa para que ela pudesse comemorar conosco e com aqueles que vêm acompanhando seu desenvolvimento (veja aqui a festa de 1 ano). Dessa vez, o nome do evento foi “A Festa do Faz de Conta”, um tema bem amplo, sem personagens e que nos daria a oportunidade de proporcionar atividades e decorações com a cara dessa idade, pois poderíamos brincar com o lúdico de diversas formas. Esse foi o nosso convite!
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As cores que usei foram vermelho e azul claro, principalmente com utensílios com detalhes em poá. Fiz pompons de papel de seda (os menores,véu comprei… aí tive que abrir) para colocar como decoração. A decoração de mesa também foi um vasinho com uma flor de pompom de seda. Na mesa do bolo, colocamos vários brinquedos infantis. Usamos poucas bexigas na mesa do bolo e distribuídas no salão. Também fiz uma cortina de fitas coloridas para colocar na porta de entrada.

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Tenho a ideia de que uma festa infantil, deve ser algo prazeroso para a criança, com componentes que sabemos que ela gosta. A festa infantil é feita, principalmente, para as crianças. Pode parecer óbvio, mas, na prática, isso requer algumas decisões que podem gerar conflito.
Primeiro, com relação à alimentação que será oferecida. Defendo que os alimentos devem ser aqueles que as crianças possam comer sem problemas, que sejam atrativos e gostosos. Por isso, evito ao máximo produtos industrializados, como refrigerantes (bebidas alcoólicas, menos ainda). Também não inclui frituras e segurei a quantidade de açúcar (nesse ano, teve no bolo e em alguns docinhos). Como a Manu tem APLV, também procurei proporcionar a ela uma tarde que ela pudesse comer tranquilamente sem precisar ficar monitorando. Abri exceção para os brigadeiros e tinha sanduíches que iam queijo, mas não ficavam ao seu alcance. Ainda quanto à alimentação, deixei uma mesa à altura das crianças, para que elas pudessem se servir livremente. Assim, nosso cardápio, foi:
– Hambúrgueres caseiros: fiz a versão bovina e de frango, servidos em pão de hambúrguer sem leite (esses foram comprados). Tinha opção com queijo mussarela e também inclui alface e tomate em alguns. Fiz ketchup caseiro. A mostarda foi industrializada (uma versão sem tantos conservantes)
– sanduíches de carne louca: fiz no pão francês de farinha refinada e integral
– sanduíches com patê de berinjela: também com as duas opções de pães franceses
– pipoca
– milho cozido
– palitinhos com ovos de codorna, tomatinhos e azeitonas
– grissinis (também industrializados, contendo farinha, gergelim, água e sal)
– salada de frutas em potinhos individuais
flan de manga: sem leite e sem açúcar, em potinhos individuais
– merengue de morango: sem leite e com açúcar, em potinhos individuais
docinhos de damasco: sem leite e sem açúcar, enrolados como brigadeiro
– brigadeiros de chocolate branco com limão e de chocolate meio amargo (continuo não abrindo mão desses doces pelo valor afetivo que tenho por eles e por quem os faz)
– suco de uva integral: que dilui
– suco de laranja com morango
– água de coco
– suco de melão com maracujá
– suco de melancia com limão: esses eu coloquei em squeezes com o “rótulo” da festa e dei para as crianças assim que chegavam
– frase de abacaxi como coco: dado na hora do bolo para as crianças em garrafinhas de vidro com canudos estilo “vintage”

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Essa é a mesa ainda incompleta (sem sanduíches e salada de frutas)

O bolo foi um naked cake branco com mousse de chocolate decorado com frutas vermelhas: sem leite e com açúcar.

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Para viabilizar toda a parte da alimentação, comecei a trabalhar algum tempo antes. Todos os hambúrgueres eu fiz previamente e congelei para, no dia, somente assar. Contei com o apoio da minha mãe alguns dias antes e, para a festa, contratamos uma pessoa que foi perfeita. Ela montava os sanduíches, estourava as pipocas e fazia toda a deposição da mesa, além de ajudar com o serviço do bolo.
Outro ponto que me preocupo é com o espaço. Sempre fazemos a festa no salão do nosso prédio, que não é tão grande, mas conta com uma área externa com um espaço relativamente bom. Temos uma grande sorte de sempre termos tardes quentes e ensolaradas em pleno inverno. Assim, procuro não lotar o salão com mesas e cadeiras e, também, deixar espaços livres para as crianças brincarem (eram em torno de 25 crianças). Como levei uma atividade para acontecer ao longo da festa, era fundamental termos espaço.  A atividade proposta consistiu numa oficina de máscaras seguida de contração de uma história chamada “Lenda do arco-íris”. Foi uma graça! A recreadora intercalava a história com músicas infantis (teve a participação de uma musicista também) e, no final, as crianças montavam um barangandã. Sem pula-pula, piscina de bolinhas (não que a gente não goste disso)…. Jornal, papel colorido e barbante! Construíram um brinquedo lindo!

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No final da festa, os convidados mirins levaram caixinhas contendo mini instrumentos musicais (chocalho, castanholas em forma de animais, apitos), cavalinho de tecido para fazer cavalinho de pau, ou trenzinhos de madeira e dedoches. Para os adultos, fiz uma brincadeira: selecionei fotos dos convidados e fiz uma montagem colocando adereços, como óculos, chapéus, bigode etc. As fotos foram colocadas em molduras de papel e distribuídas em um varal na festa e serviu como decoração e para divertir todo mundo. Quando cada convidado ia embora, levava sua foto.

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Deu certo? Com certeza, sim! Foi trabalhoso, mas é possível de ser viabilizada da forma como ou fiz ou, então, otimizando/terceirizando algumas partes. O importante é que crianças e adultos se divertiram e a aniversariante pode cantar parabéns com todo entusiasmo cercada das pessoas queridas.

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