No primeiro texto dessa série, trouxe as sugestões de itens que foram muito importantes aqui na minha maternagem! Agora, a proposta é listar aquilo que pode ser mais ou menos importante para você, dependendo muito das suas escolhas, espaço, criatividade e tempo (para adaptar peças) e, claro, dinheiro (pois artigos infantis são extremamente caros – mas vale a dica de aproveitar peças de segunda mão e, também, vender depois que usar).
Eis a lista de hoje!
Carrinho: eu tive e usei. Bem menos do que esperava, mas foi útil. Depende muito do que a família pretende. Às vezes, mesmo usando sling sempre, um sol no parque enquanto eu passeava, ficava mais fácil com o carrinho. E existem pessoas, incluindo os bebês, que conseguem usar muito o carrinho. Em viagens, já serviu de berço para a minha filha (pois ele deitava e colocávamos um colchão). A escolha do modelo também depende muito das suas necessidades e das características do local em que vive.
Berço: também tive e usei até os 17 meses da minha filha. Foi útil porque não fizemos cama compartilhada até seu 9o mês e, depois, com um ano, voltou para ele (depois, migrou para o colchão no chão. O método montessori (com o colchão diretamente no chão) talvez exigisse mais de mim na hora de colocá-la para dormir e necessitaria de maior cuidado com as correntes de vento. Fique atenta para que seja um berço com selo de segurança.
Brinquedos coloridos para o espaço onde será trocado e onde dormirá (móbile): qualquer objeto vira brinquedo para bebê, mas peças coloridas, com diferentes texturas e sons (nada eletrônico) facilitam para distrair no momento de trocar roupa, secar após o banho ou para a mãe ir ao banheiro sem ouvir um berreiro.
Tapete de atividades: é uma opção que pode ser usada sobre o tapete de EVA ou em substituição a ele. Pode parecer futilidade, mas ter diversos objetos diferentes próximos ao bebê ajudam a entretê-lo. Você pode criar seu próprio tapete de atividade, colocando garrafinhas plásticas coloridas, bolinhas e chocalhos presos em uma manta ou edredom.
Cadeirinha de descanso: mais um item que parece bobeira, mas garantiu meus 15 minutos de café da manhã ao longo de alguns meses. A Manu ficava ao meu lado na cadeirinha enquanto ouvíamos música. Mas, no nosso caso, perdeu utilidade lá pelo 5o mês.
Termômetro infravermelho: por mais que não seja legal ficar neurótico com temperaturas de bebês (e, principalmente, evitar medicações sem que haja indicação médica), quando precisamos aferir a temperatura de um bebê, colocar um termômetro embaixo do braço pode não ser fácil. Os termômetros que conseguimos medir rapidamente a temperatura poupam um desgaste e tanto.
Moisés ou mini-berço ou berço acoplável à cama: mesmo que você seja convicta de que o bebê não vai dormir com você, nas primeiras semanas, esse item facilita o cuidado e a amamentação por tê-los por perto. E você também conseguirá descansar mais. Além disso, espaços grandes, como um berço, podem não ser confortáveis para um bebê. Algo mais aconchegante pode deixá-lo mais tranquilo nas primeiras semanas.
Capa de proteção impermeável para o colchão do bebê: é muito comum acontecer algum “acidente”. Para evitar um colchão molhado ou sujo, tenha uma capa (ou duas).
Aquecedor: facilita para um banho e troca com mais tranquilidade. Eu não era tão habilidosa, então o aquecedor permitia que a Manu não congelasse. Quando amamentava de madrugada (era inverno), caia muito bem!
Cremes anti-assaduras: não é necessário usar constantemente para todos os bebês, mas dificilmente você não precisará deles.
Escova macia para os cabelos: como não dá para saber se nascerá careca, tenha uma escova para ajeitar o cabelo após o banho.
Algo para limpar os primeiros dentes: assim que o primeiro dente dá sinal (ou quando começar a comer), é preciso higienizar a gengiva. Dependendo da indicação, pode ser uma gaze, mas também uma dedeira ou escova.
Umidificador: em épocas secas, o umidificador melhora a qualidade do ambiente. Mas não use por períodos prolongados, principalmente à noite.
Aspirador nasal: Parece uma aberração, mas pode ser útil. bebês não sabem soar o nariz, mas podem ficar com coriza, o que dificulta a respiração. Um aspirador nasal pode ajudar a retirar o excesso de secreção. Mas somente use se estiver com secreção bem fluida ou após lavar o nariz com soro.
Rede para banho: pode ser particularidade da minha filha (ou falta de jeito meu), mas ela passou a curtir mais o banho quando deixei de segurá-la, usando a rede.
Retrovisor de segurança para carro: quando dirigimos sozinhas e estamos com o bebê, um espelho que permita vermos como ele está é ótimo (lembrando que, até uns 12 meses, ele ficará de costas para você).
Mordedores: em torno do 3o mês, eles descobrem as partes do seu corpo e gostam de levar à boca. Um pouco depois, quando a gengiva começar a coçar, também vão querer levar algo que os ajude. Mordedores que sejam fáceis de pegar e atrativos sempre caem bem.
Bomba extratora de leite: ela não é necessária para o período pós-parto, mas, depois, quando você já estiver habituada a amamentar (e precisar tirar leite para poder voltar ao trabalho ou para sair eventualmente sem o bebê), as bombas podem ser mais práticas e rápidas. Cuidando bem da higiene das peças, elas são seguras.
Aparelho para inalação: pensando em problemas respiratórios, fazer inalação com soro fisiológico ajuda a melhorar a respiração do bebê. Vale a pena um aparelho que funcione com o bebê deitado (e que não seja barulhento).
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